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Diversão

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Brinquedos: é possível se divertir gastando pouco?

Criado em 11/10/13 09h49 e atualizado em 08/06/14 14h55
Por Bruna Ramos Edição:Adriana Franzin Fonte:Portal EBC

Bolas ocitocina ateliê
Bolas ocitocina ateliê (Ocitocina Ateliê)

As crianças de hoje vivem em um mundo muito diferente do que viveram seus pais e avós. A evolução dos tempos, dos eletrônicos e, consequentemente, dos brinquedos é natural, porém esta geração predominantemente tecnológica, está perdendo a capacidade original de brincar. Videogames, smartphones e DVDs portáteis se tornaram a principal distração de muitos pequenos, enquanto o faz de conta perdeu espaço em suas rotinas.

Buscando afastar um pouco a criança dessa realidade e inspirar valores de desapego, compartilhamento, sustentabilidade e simplicidade, reunimos algumas dicas para os pais presentearem seus filhos.

1) Custo zero: brinque sem gastar

“É muito mais interessante quando a criança dá outro sentido a um objeto. Quando transforma, abstrai e vai para um novo universo”, defende a pedagoga Norma Lúcia Neris de Queiroz. Para a educadora, brincar ajuda a estruturar a personalidade da criança. Por isso, é tão importante permitir, possibilitar e favorecer estes momentos em que ela se desenvolve e cria fantasias com um simples pedaço de pau ou com a areia do parquinho.

A dica aqui, é incentivar a imaginação da criança para que ela encontre novos usos para os brinquedos que já possui. 

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Além disso, montar uma programação de brincadeiras pode agradar mais do que o carrinho ou a boneca dos sonhos. Uma tarde repleta de atividades como banho de mangueira, pique-pega, pique-esconde, circuito e oficina de artes com materiais recicláveis é um prato cheio para o desenvolvimento criativo dos filhos.

Ainda nas sugestões custo zero entram, também, as feiras de troca de brinquedos. Espalhadas por todo o país, elas estimulam a reflexão sobre o consumo exacerbado. “Além de possibilitar entrosamento e socialização entre as crianças, as feiras de troca ajudam a formar valores menos materialistas”, defende a coordenadora de Mobilização do Instituto Alana, Gabriela Vuolo.

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2) Custo mínimo: use a imaginação e as mãos

Já pensou em fabricar os brinquedos dos seus filhos em casa? Foi o que Maribel Barreto começou a fazer quando seu primeiro filho nasceu. “Um brinquedo feito à mão é vivo, é carregado de significado. A criança é um ser sensível e percebe esse gesto, esse fazer. Sabe que por trás de um brinquedo feito à mão, tem trabalho”, define a tecelã que adotou a brincadeira como profissão.

Segundo Maribel, não é preciso ter grandes habilidades para criar e presentear a criança. “O brinquedo é um pretexto para a imaginação da criança.  Então, quanto mais simples, mais rico ele será. Uma folha, uma pedra ou um brinquedo feito em lã ou algodão, por exemplo, tem cheiro, coloração e peso que são únicos de cada material e isso desperta um universo inteiro no imaginar”.

Dona do Ocitocina Ateliê, a tecelã garante que os brinquedos artesanais possuem algo que os comerciais não têm: a autenticidade. E garante que por mais parecido que um possa parecer com outro, eles nunca serão iguais e cada um terá a sua história.

Para incentivar os pais a desvendar este universo, Maribel ensina um passo a passo de como fazer um balão para brincar ao ar livre. Confira: 

      

3) Custo moderado: em vez de comprar, alugue

Razoavelmente nova no Brasil, essa modalidade tem feito muito sucesso entre os adeptos. E os motivos são diversos: possibilita que a criança tenha por um determinado tempo um brinquedo de alto custo, que de outra forma não caberia orçamento da família; evita o acúmulo de brinquedos em casa; desperta valores de desapego e de compartilhamento e impede que a criança abandone logo depois um presente que insistiu tanto para ganhar.

“Tive a ideia de montar a Curumim Feliz quando minha filha nasceu. Além de ter percebido que os brinquedos bons eram muito caros, percebia que logo já não os utilizávamos mais”, conta Rebeka Viana, proprietária de uma loja virtual que aluga brinquedos em Brasília.

Outro ponto positivo destas lojas é que costumam oferecer brinquedos diferenciados dos das grandes redes. Rebeka afirma que no seu caso, busca objetos importados com valores agregados. “Gosto de procurar itens ecofriendly. Tenho também uma linha italiana feita a mão e brinquedos educativos premiados lá fora”, enumera.

Edição: Adriana Franzin

Creative Commons - CC BY 3.0

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