Márcio Thomaz Bastos

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Morre ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos

Criado em 20/11/14 10h30 e atualizado em 20/11/14 11h55
Por Portal EBC*

Imagem - Ex-ministro Márcio Thomaz Bastos deixa defesa de Carlos Cachoeira
Ex-ministro Márcio Thomaz Bastos deixa defesa de Carlos Cachoeira (Antonio Cruz - Agência Brasil)

Morreu no início da manhã desta quinta-feira (20), aos 79 anos, o advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar desde o dia 13 de novembro. Segundo nota de falecimento do hospital, o óbito se deu em decorrência de complicações pulmonares. O advogado criminalista foi ministro da Justiça do Brasil durante o primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva e durante três meses do segundo, entre 2003 e 2007.

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Entre ações dele quando esteve à frente da pasta, destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003; e a aprovação da Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.

Seu escritório, com sede em São Paulo, tem clientes frequentemente noticiados pela imprensa, como Roger Abdelmassih, Thor Batista e Carlinhos Cachoeira.

Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo Partido Social Progressista (PSP) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 1983 e 1985.

Bastos atuou durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor (1990-1992). Em 1996, fundou o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que é uma organização da sociedade civil.

As informações sobre a trajetória de Bastos constam no site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

*Com informações da Repórter Camila Maciel da Agência Brasil 

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