Da Agência Brasil
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, inaugurou hoje (13), no cais do Porto do Rio de Janeiro, o Armazém de Popularização da Ciência, ou simplesmente Armazém Pop Ciência, que desenvolve atividades sobre os temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), como sustentabilidade, produção de energia, diminuição da pobreza e meio ambiente.
“Nós, do ministério, entendemos que a ciência e a tecnologia também são muito importantes. Não tem como você mudar as práticas, as maneiras de produzir alimentos respeitando o meio ambiente, sem a gente compreender, sem inovar em novas tecnologias. A saída é a inovação, a agregação de novas tecnologias, a criatividade para inventar novas tecnologias. Aí, a ciência é fundamental”, observou Raupp.
O ministro disse ainda que é preciso investir mais em inovação e na criatividade para inventar novas tecnologias. “Nós precisamos investir mais, formar mais gente para interferir com esse processo, para pensar e ser criativo e criar caminhos novos para gente seguir. Agora, uma coisa muito importante que precisa ser feita desde já é uma interação fundamental entre a pesquisa e toda as atividades produtivas.”
Raupp fez questão de visitar todas exposições, entre elas a Árvore da Vida, na qual os participantes podem entregar frases e desenhos. As mensagens serão levadas aos dirigentes dos países do mundo e serão difundidas pela internet. Outra exposição em destaque é a Biomas do Brasil, composta por um vasto material audiovisual, modernos conceitos expográficos e forte interação com o público. A mostra ficará no Armazém e depois seguirá para outras capitais brasileiras.
De acordo com o diretor do Departamento de Popularização da Ciência do ministério, Ildeu Moreira, o espaço busca atrair, principalmente, crianças e jovens, mas está aberto a toda a sociedade. “É um espaço voltado para a população em geral ver que a ciência é bonita, é interessante, é relevante para vida de todos nós. E é um elemento essencial para a questão de um mundo sustentável. E nós estamos querendo particularmente atrair crianças e jovens, que, na mão deles, na cabeça delas, no coração delas, está a mudança do mundo que a gente espera”, disse.
O estudante do 7º ano do ensino fundamental, Wittney Gabriel Alvim, de 13 anos, que expôs o seu trabalho no evento, ficou empolgado diante de tantas novidades. “Eu estou gostando. É muita coisa nova que eu nunca tinha visto antes”, disse.
O Armazém Pop Ciência na Rio+20 conta com a participação de 50 instituições de ensino e pesquisa, além de várias exposições sobre biomas do Brasil, energia, biodiversidade e mudanças climáticas. O espaço promove ainda debates e palestras sobre temas relacionados à conferência.
Paralelamente ao Armazém, a Feira de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia mostra dezenas de trabalhos de jovens do ensino fundamental e médio do Rio de Janeiro. Ali, instituições ligadas ao ministério apresentam, em estandes, suas atividades.
Edição: Lana Cristina