Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
A preocupação com o aumento de resíduos eletroeletrônicos descartados irregularmente tem motivado a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet – Seção Rio de Janeiro (Assespro-RJ) a desenvolver campanhas de conscientização da população, em parceria com organizações não governamentais que reciclam esse tipo de material.
Isso é necessário, “enquanto não há um processo definido para que esse lixo eletrônico circule de uma forma estruturada”, declarou à Agência Brasil o vice-presidente executivo da entidade, Álvaro Cysneiros.
Os resíduos são gerados, principalmente, por equipamentos de informática, como computadores. Eles são despejados em lixões e provocam derramamento de metais pesados, resultando em lixo tóxico, que prejudica a saúde humana e animal e contamina o meio ambiente.
Embora defenda as campanhas de alerta para a população, Cysneiros reconhece que elas não são suficientes para encontrar uma saída para o problema. “Suficiente é a gente estruturar a política”, ressaltou. Ele acredita, porém, que a questão está próxima de ter um encaminhamento, com a indústria e o comércio participando de maneira ativa.
Cysneiros defendeu a criação de postos de coleta de material eletrônico sem uso nas redes de comércio. Esses materiais passariam por um centro de separação antes de terem a destinação correta.
O lixo eletrônico é uma das pautas que o setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) pretende levar à discussão na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorrerá em junho, na capital fluminense.
Edição: Aécio Amado