O secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse que a primeira transação será a negociação de créditos de carbono emitidos durante a Conferência que será realizada em junho.
O objetivo da Bolsa Verde do Rio é criar um mercado de ativo ambientais, que busca o incentivo à sustentabilidade no Estado. Nesse momento inicial, a bolsa funcionaria da seguinte maneira: as empresas que conseguissem reduzir o nível de emissão de gases de efeito estufa (GEE) teriam direito a créditos de carbono que seriam vendidos para as companhias que emitem mais do que deveriam.
Para tanto, a primeira medida para estabelecer esse mercado é definir as metas de emissão por meio de leis municipais, estaduais e/ou federais, que serviriam de base para os limites de emissão.
O Rio de Janeiro ainda não tem metas obrigatórias e a ideia é que em junho, quando a BVRio começar as atividades, as negociações se baseiem em metas voluntárias. Uma das exigências para as empresas que quiserem negociar na Bolsa é que elas tenham um inventário de emissões. A BVRio indica como ferramenta para o cálculo dessas emissões o GHG Protocolo, trazido ao Brasil em 2008 pelo CEBDS e, hoje, internacionalmente reconhecido como o padrão mundial de inventários de carbono.