Revista do Cinema Brasileiro recebe o colorista Fábio Souza para um papo com Natália Lage
A apresentadora Natália Lage aborda os diversos usos da imagem na sétima arte com o colorista Fábio Souza no estúdio do programa Revista do Cinema Brasileiro desta quarta (4), às 23h30, na TV Brasil . “Cazuza”, “Faroeste Caboclo” e “Meu passado me condena” são alguns dos mais de 80 filmes no currículo do profissional.
“Aprendi a ver o mundo pelo olhar de grandes gênios do cinema”, revela sobre as produções em que trabalho com nomes do porte de Walter Carvalho. “A função do colorista é equilibrar as cenas para trabalhar essa parte subjetiva do psicológico com o som que faz o cinema ser o que ele é”, explica o artista sobre a relação da imagem com o áudio.
Fábio Souza analisa o tratamento especial do longa “Heleno”, de José Henrique Fonseca que foi produzido e estrelado por Rodrigo Santoro. “A direção de arte já ajuda muito. Nosso cuidado foi deixar a película homogênea. Utilizamos um contraste diferenciado, mas suave. As cenas de lembrança têm características que as diferenciam”, detalha sobre a cinebiografia do jogador de futebol Heleno de Freitas, ídolo do Botafogo na década de 1940.
Equipe do longa “O Homem Livre” revela curiosidades sobre a produção
Os bastidores de filmagem do longa “O Homem Livre” é um dos destaques do programa desta semana. A trama mostra que sair da cadeia é uma oportunidade de redenção, mas também pode ser a continuação de um longo pesadelo quando as sombras do passado voltam para assombrar o presente.
A equipe do Revista bate um papo com o diretor Álvaro Furloni, o produtor Alexandre Sivollela e os atores Armando Babaioff, Flavio Bauraqui e Marcio Vito. “É um filme muito misterioso. Estou feliz por estar inserido no projeto. Eu gosto de contar boas histórias. Na minha carreira eu prefiro contar moedas do que fracassos”, analisa Flavio Bauraqui.
Na sequência, uma reportagem sobre animação realizada no estúdio Leo Ribeiro. “Você precisa do curta para formar artistas e para descobrir novas linguagens”, explica o diretor. Leo ainda comenta as diferentes maneiras de produzir animações: a partir de um traço simples em uma folha de acetato até um personagem 3D na tela do computador.
Em outra matéria, o público confere detalhes do documentário “Orestes, a verdade simulada”, que mostra o lado teatral de um julgamento. Em entrevista ao programa da TV Brasil, o diretor Rodrigo Siqueira conta que a ideia foi repetir no cinema uma atividade muito comum nos cursos de Direito: o júri simulado.
O público vai conhecer ainda a história de amor entre um cineasta e uma antropóloga no filme “Regina, uma antropóloga”, de Noilton Nunes. O longa nasceu do encontro amoroso real entre o diretor do documentário e a professora Regina Abreu.
Serviço
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Revista do Cinema Brasileiro – quarta-feira (4), às 23h30, na TV Brasil.