Veículos da EBC realizam cobertura especial dos Jogos Mundiais Universitários 2025
Os Jogos Mundiais Universitários 2025, considerado o maior evento multiesportivo do ano, ganham ampla cobertura dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A competição é disputada entre os dias 16 e 27 de julho na Alemanha e tem espaço na programação da TV Brasil e da Rádio Nacional, além de conteúdos especiais na Agência Brasil.
O jornalista Maurício Costa, apresentador do programa Stadium 1º Tempo, será o correspondente na região alemã de Rhine-Ruhr que recebe a 32ª edição dos Jogos de Verão e reúne mais de 8.500 atletas-estudantes de 150 países em 18 modalidades esportivas.
O profissional vai preparar diariamente conteúdo inédito multiplataforma sobre as provas, o desempenho dos brasileiros, a disputa por medalhas e os bastidores da delegação nacional no território europeu, além de matérias sobre a cultura local e o cotidiano das cidades nesse clima de congraçamento.
Com foco na comunicação pública, a proposta da cobertura é destacar a importância da associação entre esporte e educação, tema que já pauta as jornadas esportivas do canal. A ideia é conferir visibilidade à formação de novos talentos do esporte do país. A competição já lançou grandes nomes que ganharam oportunidade ainda jovens e se consagraram em Mundiais de diversas modalidades e nos Jogos Olímpicos.
Maurício Costa vai apresentar notícias, entrevistas e reportagens a serem veiculadas nas produções jornalísticas da TV Brasil. Esse material será exibido nos telejornais Repórter Brasil Tarde, às 12h45; e Repórter Brasil, às 19h; e nos programas esportivos, Stadium 1º Tempo, às 12h30; e Stadium, às 18h30. As novidades também ganham a telinha do programa No Mundo da Bola, aos domingos, às 20h30.
A Rádio Nacional também leva ao ar as informações sobre os Jogos Mundiais Universitários em boletins durante a programação. Já para a Agência Brasil, o jornalista Maurício Costa publica um diário de bordo para o público acompanhar a cobertura dos esportes no principal evento do gênero.
Modalidades em disputa na competição
O programa dos Jogos de Verão contempla atualmente 15 esportes obrigatórios, modalidades que são disputadas em todas as edições, e até três modalidades opcionais, sugeridas por cada país-sede do evento.
As 15 modalidades obrigatórias são: natação, polo aquático, saltos ornamentais, atletismo, badminton, basquete, esgrima, ginástica artística, ginástica rítmica, judô, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco e vôlei.
Entre aquelas opcionais para a competição realizada na Alemanha em 2025, estão o basquete 3x3, incluindo basquete em cadeira de rodas, remo e vôlei de praia. É a primeira vez que o evento inclui uma categoria paralímpica em seu programa.
As principais disputas dos Jogos Mundiais Universitários estão organizadas em cinco cidades da região metropolitana do Rhine-Ruhr: Bochum, Duisburgo, Essen, Hagen e Mülheim an der Ruhr. Já as provas de natação, saltos ornamentais e vôlei ocorrem em Berlim, capital do país.
Delegação brasileira
O Time UBrasil reúne cerca de 200 representantes, entre atletas-estudantes de alto rendimento e profissionais técnicos, no maior evento universitário esportivo do planeta, que é disputado a cada dois anos. Além de tentar medalhas, a equipe busca fortalecer o papel do país como protagonista no cenário esportivo internacional universitário.
A delegação nacional compete em 13 modalidades dos Jogos de Verão na Alemanha. Para essa edição, a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) reuniu atletas dos seguintes esportes: atletismo, badminton, basquete, ginástica artística, judô, natação, basquete 3x3 em cadeira de rodas, saltos ornamentais, taekwondo, tênis, tênis de mesa, vôlei e vôlei de praia.
Curiosidades sobre os Jogos
Ratificar a força da educação aliada ao esporte é uma das premissas do Jogos Mundiais Universitários, um dos maiores eventos esportivos do mundo. A estrutura na Alemanha conta com 23 arenas esportivas, a competição mobiliza cerca de 12 mil voluntários em 12 dias intensos de competições. Com uma extensa programação artística paralela, o evento também estimula a integração dos povos, a diversidade cultural e a juventude global.
A primeira Universíade – nome utilizado até 2020 – foi realizada em 1959, na cidade de Turim, na Itália, inspirada nos Jogos Olímpicos. Assim como o evento olímpico, ela também tem os chamados Jogos de Verão e Jogos de Inverno, com intervalo de dois anos. Em 2020, o evento ganhou o novo título oficial de Jogos Mundiais Universitários. A proposta é fomentar a comunidade universitária internacional por meio de atividades esportivas, culturais e acadêmicas.
A mascote da competição de 2025 na região de Reno-Ruhr é Wanda e representa um falcão peregrino. A escolha da ave se deve a duas motivações: é o animal mais rápido do planeta e pode ser encontrado em todos os lugares do globo, exceto na Antártida.
Expectativa para a cobertura
O jornalista Maurício Costa conta que pretende mostrar a origem dos competidores. "A gente vai contar histórias. Você tem muitos atletas de todo o Brasil. São estudantes de todas as classes sociais e que surgiram para o esporte das mais diferentes formas. A luta diária para conciliar treinamento e estudos. É um desafio e tanto. Estou muito empolgado", diz.
O apresentador do programa Stadium 1º Tempo esteve na China, em 2023, na última edição dos Jogos Mundiais Universitários, na cidade de Chengdu, para fazer a cobertura do evento para os veículos da EBC. A experiência foi marcante para o jornalista que recorda o choque cultural na época.
Mauricio Costa elenca as chances de medalha e de performance na competição de algumas promessas do esporte brasileiro como as jovens Sabrina Miyabara, campeã mundial sub-17 no tênis de mesa; e Ana Júlia Ywata, bicampeã sul-americana de badminton, entre outros atletas-estudantes do país.
"Esses atletas representam grande parte da elite do esporte brasileiro hoje. E, além de tudo, eles estudam e tem potência para entrar nas equipes principais das modalidades. Vão se tornar líderes e podem disputar Mundiais e Jogos Olímpicos. Temos vários exemplos de jovens que começaram no esporte universitário", pondera.
O profissional destaca a cobertura dos programas esportivos da TV Brasil nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) desde 2023. "É muito importante divulgar o esporte dentro do universo acadêmico para que essa estrutura conquiste mais apoio. São atletas jovens, mas de elite. Muitos deles estão participando do ciclo olímpico para Los Angeles, em 2028", explica Maurício Costa.
O jornalista destaca a importância da prática esportiva para a população na sociedade brasileira. "O esporte muda vidas. Às vezes, ele é o único meio que a pessoa tem para inclusive ter acesso à educação. É preciso valorizar desde a base, a escola, em todos os ambientes, até o profissional, de elite", conclui.