Nova série original de Ruy Castro estreia na Rádio MEC neste domingo (3/11)
O encontro da cultura musical francesa e brasileira norteia o programa Conexão França-Brasil, nova série original do jornalista e escritor Ruy Castro que estreia na Rádio MEC neste domingo (3), às 21h. Com quatro episódios semanais, a atração inédita revela a estreita relação entre os dois países em canções, sambas e bossas de todos os tempos.
Durante o programa, Ruy Castro apresenta composições brasileiras com temática francesa, obras de cantores brasileiros interpretando canções em francês e versões francesas de músicas do Brasil. A cada semana, os ouvintes da emissora pública vão conferir uma edição inédita: "Tem francesa no morro", "Chiquita Bacana e outros frou-frous", "C’est si bon sambar" e "Um Brasil à francesa".
O novo seriado é parte de um conjunto de crônicas e programas radiofônicos, divididos em séries diversas com transmissão na Rádio MEC, produzidos ao longo de um ano por Ruy Castro. Conexão França-Brasil evidencia a forte ligação entre as duas nações, que teve início no século XVIII e, mais fortemente, em 1816, com a chegada ao Rio de Janeiro de uma missão artística francesa a mando de Dom João VI.
Primeiro programa
O episódio de estreia contempla canções brasileiras, principalmente sambas, que têm como tema os franceses, além de curiosidades da estreita relação entre a música do Brasil e da França. Ao longo da atração, Ruy Castro destaca canções emblemáticas da presença da cultura francesa na MPB.
São elas: “O que restou do nosso amor” (Charles Trenet, Leon Chauliac, versão Celso Fonseca), com Celso Fonseca (2002); “Sarambá” (Pixinguinha e Duque), com Daúde (1999); “Tem francesa no morro” (Assis Valente), com Aracy Cortes (1932); “Menina fricote” (Henrique Baptista e Marilia Baptista), com Dilermando Pinheiro (1957/1958) e com Verônica Ferriani e Gian Correa ao violão (2023); “La vie en samba” (Denis Brean e Blota Jr.), com Dircinha Baptista (1950); “Bonjour, mon amour” (Ciro de Souza), com Dircinha Baptista (1938); “Joujoux e balangandãs” (Lamartine Babo), com Mario Reis e Mariah (1939); “Paris” (Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro), com Carmen Miranda (1938); ”Fui a Paris” (Moreira da Silva e Ribeiro Cunha), com Moreira da Silva (1942 regr. 1962); “Vou mandar meu filho pra Paris” (Joel de Almeida), com Joel de Almeida (1957); “Fascinação” (Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, versão de Armando Louzada), com Carlos Galhardo; “Caixa alta em Paris” (Gordurinha e Jorge Veiga), com Jorge Veiga (1962); “Carta a Brigitte Bardot” (Miguel Gustavo), com Jorge Veiga (1962); “Mademoiselle BB” (Bruno Marnet), com Norma Bengell (1959); “Dancê, mademoiselle” (Moreira da Silva e Ribeiro Cunha), com Moreira da Silva (1963); e “Can-can no Carnaval” (Carlos Cruz e Haroldo Barbosa), com Emilinha Borba (1965).
Sobre Ruy Castro
O jornalista e escritor Ruy Castro começou sua trajetória profissional como repórter em 1967, no Rio de Janeiro, e atuou nos principais veículos da imprensa carioca e paulistana. Em 1988 passou a se dedicar aos livros e fez sua estreia como escritor em 1990, com o lançamento de "Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova".
É autor de biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, reconstituições históricas sobre a bossa nova, o samba-canção e o Rio de Janeiro dos anos 1920, além de romances e obras sobre cinema e literatura. Em 2021, foi agraciado com o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL). No ano seguinte, foi eleito para ocupar a cadeira 13 da ABL.
Sobre a Rádio MEC
Conhecida de norte a sul do país como "A Rádio de Música Clássica do Brasil", a Rádio MEC é consagrada pelo público por sua vocação direcionada à música erudita. A tradicional estação dedica 80% de sua programação à música clássica e leva ao ar compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos.
A Rádio MEC oferece aos ouvintes a experiência de acompanhar repertórios segmentados, composições originais e produções qualificadas. Ainda há espaço também para faixas de jazz e música popular brasileira, combinação que garante a conquista de novos públicos e agrada a audiência cativa.
A emissora pode ser sintonizada pela frequência FM 99,3 MHz e AM 800 kHz no Rio de Janeiro. O dial da Rádio MEC em Brasília está em FM 87,1 MHz e AM 800 kHz. O público também acompanha a programação em Belo Horizonte na frequência FM 87,1 MHz. O conteúdo ainda é veiculado no app Rádios EBC.
Os ouvintes têm participação garantida e podem colaborar com sugestões para a programação da Rádio MEC. O público pode interagir pelas redes sociais e pelo WhatsApp. Para isso, basta que os interessados enviem mensagens de texto para o número (21) 99710-0537.
Histórico da emissora
Sinônimo de educação, arte e cultura, a MEC foi a primeira emissora radiofônica do Brasil. Sucessora da Rádio Sociedade, criada em 1923 por Edgard Roquette-Pinto e Henrique Morize, guarda a história da música brasileira e tem papel importante na formação musical e cultural do país. Em 5 de julho de 2022, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Rio de Janeiro.
Doada em 1936 ao Ministério da Educação, a Rádio MEC é gerida desde 2007 pela EBC. Com cerca de 50 mil registros e produções, a emissora possui um patrimônio de gravações de depoimentos que vão de Getúlio Vargas a Monteiro Lobato, passando por crônicas de Cecília Meireles e Manuel Bandeira. Já passaram pelos estúdios da emissora grandes nomes como Fernanda Montenegro e Carlos Drummond de Andrade.
A programação é voltada para a difusão da cultura brasileira. Contempla a diversidade da música nacional, de gêneros como o choro, a música regional, a instrumental e de concerto. Conta ainda na sua grade com programas dedicados à literatura, cinema, dramaturgia e às artes como um todo.
Serviço
Estreia Conexão França-Brasil - domingo, dia 03/11, às 21h, na Rádio MEC
Rádio MEC na internet e nas redes sociais
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Como sintonizar a Rádio MEC
Rio de Janeiro: FM 99,3 MHz e AM 800 kHz
Belo Horizonte: FM 87,1 MHz
Brasília: FM 87,1 MHz e AM 800 kHz
Parabólica - Star One C2 - 3748,00 MHz - Serviço 3
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