Confira a programação de filmes da TV Brasil

Publicado em 29/01/2016 - 17:38

Por Gerência de Comunicação

Neste sábado (30), à meia-noite, estreia o documentário "Travessia". A produção colombiana acompanha épica aventura de uma família para sobreviver da extração de madeira. Em seguida, à 1h00, o destaque é o drama indiano "A Esposa Solitária", filme dirigido pelo célebre cineasta Satyajit Ray.

Neste domingo (31), a emissora exibe três filmes. Às 16h30, a comédia nacional "O Jeca e a Égua Milagrosa" traz as confusões de Amácio Mazzaropi. Já à meia-noite, o premiado drama boliviano "Jonas y la ballena rosada" apresenta uma história de amor proibida em um país marcado pelo tráfico de drogas. Logo depois, à 1h45, vai ao ar o longa brasileiro "Menos que Nada", misto de drama psicológico e investigação policial.

Já na segunda (1), à 0h30, a atração é documentário "Cabra marcado para morrer", do saudoso diretor Eduardo Coutinho.

Nesta terça (2), à 0h30, a TV Brasil traz o longa iraniano "A Maçã" dirigido pela cineasta Samira Makhmalbaf, filha do aclamado diretor Mohsen Makhmalbaf. A história é baseada em fatos reais.

Nesta quarta (4), às 22h, está programado o drama nacional "Circular" que conta com a atriz Letícia Sabatella e o ator uruguaio Cesar Troncoso no elenco. Mais tardem, à meia-noite, vai ao ar o longa iraniano "Gosto de Cereja", considerado a obra prima da filmografia do diretor Abbas Kiarostami. O filme conquistou a Palma de Ouro no Festival da Cannes.


Sábado, 30 de janeiro (madrugada de sábado para domingo)

Travessia
00h00, na TV Brasil

Título original: Travessia. País de origem: Colômbia. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Alexander González Tascón.

O silêncio da chuvosa selva do pacífico colombiano é quebrado quando um tronco de mais de vinte metros de altura cai. É a primeira das mais de cem árvores que Robinson e sua família, a golpe de machado, vão derrubar.

Eles devem superar os obstáculos e contratempos que a natureza põe em seu caminho para extrair a madeira do interior da mata. Também precisam superar os impedimentos legais para a exploração artesanal da floresta úmida tropical.

A família arrasta as pesadas toras de madeiras por um caminho improvisado até chegar a um barranco e, dali, até o grande rio Anchicayá. No meio de suas águas, eles amarram várias partes dos troncos para dar forma a uma gigantesca balsa com a qual se lançam a uma épica travessia de mais de quarenta horas, na qual precisam vencer o rio torrencial e as bravas águas do Oceano Pacífico.

Robinson e seus parentes chegam finalmente ao Porto de Buenaventura onde, após meses de infatigável trabalho, vendem a madeira, culminando com uma façanha que é a busca incessante da humanidade: sobreviver.

Dirigido por Alexander Gonzáles Tascón, o documentário colombiano “Travessia” segue o percurso vital dos protagonistas que lutam para vencer as adversidades e conseguir sua subsistência. Durante um mês, a equipe de audiovisual liderada pelo cineasta gravou no povoado El Coco, na zona de Sabaletas, no município de Buenaventura, para registrar essa aventura de sobrevivência.

Inédito. 52. min.
Classificação indicativa: 18 anos
Horário: 00h00


Sábado, 30 de janeiro (madrugada de sábado para domingo)

A Esposa Solitária
01h00, na TV Brasil

Título original: Charulata. País de origem: Índia. Ano: 1964. Gênero: drama/romance. Direção: Satyajit Ray, com Madhabi Mukherjee, Soumitra Chatterjee, Shailen Mukherjee, Shyamal Ghosal.

Em 1870, na Índia sob domínio inglês, Charulata (Madhabi Mukherjee) é casada com o abastado indiano Bhupati (Sailen Mukherjee). Apesar de se considerar uma mulher privilegiada, a bela e inteligente jovem perambula pela casa, sentindo-se profundamente só. Proprietário de um jornal, Bhupati ama a esposa, porém passa mais tempo no escritório e fazendo carreira política no movimento de libertação do que em casa.

Ao perceber a solidão da mulher, o rapaz pede que seu primo Amal (Soumitra Chatterjee) faça companhia à sua esposa, estimule o talento artístico dela e ensine a Charulata tudo que sabe sobre literatura. O aspirante a escritor vai viver com eles para tentar encontrar um rumo para a sua vida.

Após alguns meses, os sentimentos entre Charula e Amal começam a ultrapassar a simples amizade. A partir daí, Bhupati passa a se preocupar com a intensidade da relação entre o primo e sua mulher.

Gravado em 1964 pelo célebre diretor indiano Satyajit Ray (1921-1992), o poético filme “A Esposa Solitária” resgata uma história que se passa em Calcutá no final do século XIX. Com sutileza e elegância, a trama do longa foi adaptada do romance “Nastanirh” (The Broken Nest), escrito por Rabindranath Tagore.

Indicado ao Urso de Ouro, o experiente e aclamado cineasta Satyajit Ray recebeu o Urso de Prata de melhor diretor no Festival de Berlim de 1965 por seu trabalho à frente do drama “A Esposa Solitária”, clássico do cinema indiano.

Versátil, Satyajit Ray dirigiu 37 filmes e, em 1992, conquistou o Oscar Honorário concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em reconhecimento a sua produção.

Reprise. 117 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 01h00


Domingo, 31 de janeiro

O Jeca e a Égua Milagrosa
16h30, na TV Brasil

Ano: 1980. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Turíbio Ruiz, Gilda Valença, Augusto César Ribeiro.

Dois fazendeiros, Libório e Afonso, disputam votos para ganharem a eleição para a prefeitura de uma cidade pequena. Os dois têm terreiros de umbanda e candomblé, utilizando os espaços para ganharem frequentadores e votos.

Amácio Mazzaropi interpreta Raimundo, amigo do coronel Afonso. O rival de Afonso, Libório, tem uma égua, à qual as pessoas atribuem poderes milagrosos de cura. Os milagres da égua indispõem os dois fazendeiros.

Raimundo gosta da égua, mas sua amizade com o coronel Afonso o afasta dele. Raimundo se envolve em tantas confusões enquanto as eleições se aproximam que é obrigado a casar com a égua de Libório.

O longa “O Jeca e a Égua Milagrosa” foi o último filme de Amácio Mazzaropi que protagoniza a trama, além de dirigir, produzir e escrever o roteiro da comédia. Mazzaropi planejava iniciar em seguida, ainda em 1980, a produção do filme “Maria Tomba Homem”, mas a obra sequer foi iniciada em virtude da doença que matou o saudoso artista no ano seguinte.

Reprise. 102 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 16h30

 


Domingo, 31 de janeiro (madruga da de domingo para segunda-feira)

Jonas y la ballena rosada
00h00, na TV Brasil

Título original: Jonas y la ballena rosada. País de origem: Bolívia. Ano de estreia: 1995. Gênero: drama. Direção: Juan Carlos Valdivia, com Dino García, María Renée Prudencio, Julieta Egurrola, Guillermo Gil, Claudia Lobo, Elías Serrano, Etelvina Peña, Juan Claudio Lechín.

A trama é ambientada em Santa Cruz de la Sierra, maior e mais populosa cidade da Bolívia, em 1984, num contexto de hiperinflação, tráfico de drogas e caos total. Casado com Talia, filha de uma família rica no país, o protagonista Jonas vive um dilema. Os parentes querem forçá-lo a deixar seu posto de maestro na escola para exercer a sua profissão de advogado.

Ao mesmo tempo, Jonas se vê envolvido em um perigoso jogo de sedução com a cunhada adolescente Julia que entra em sua vida com o pretexto de aprender fotografia. Os dois começam um tórrido romance em segredo no úmido e escuro porão onde fica o estúdio fotográfico em que vivem suas aventuras.

Quando a sogra de Jonas descobre o relacionamento e aciona marginais, o rapaz tenta tirar Julia desse ambiente medíocre e da influência dos traficantes de drogas envolvidos com sua família.

Primeiro longa do diretor Juan Carlos Valdivia, o drama boliviano “Jonas y la ballena rosada” é baseado no romance hômonimo de Wolfango Montes. Coproduzido com o México, o longa lançado em 1995 foi o filme com maior orçamento no cinema boliviano até então. A história apresentada nas telas reflete a dura realidade do país com o crescente poder dos traficantes de drogas naquela década.

O drama foi reconhecido como o Melhor Filme no Festival de Cartagena (Colômbia). Também conquistou o prêmio de Melhor Fotografia no Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana e recebeu premiação na categoria Melhor Roteiro oferecida pela Fundação do Novo Cinema Latino-Americano. Já no Festival de Gramado, a película foi indicada ao prêmio de Melhor Filme Latino.

Inédito. 92. min.
Classificação indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

 


Domingo, 31 de janeiro (madruga da de domingo para segunda-feira)

Menos que nada
01h45, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: drama. Direção: Carlos Gerbase, com Alexandre Vargas, Artur Pinto, Branca Messina, Carla Cassapo, Elisa Volpatto, Felipe Kannenberg, Felipe Monaco, Letícia Lahude, Maria Manoella, Matheus Zoltowski, Roberto Oliveira, Rosanne Mullhlland.

Dante (Felipe Kannenberg) está internado num hospital psiquiátrico com diagnóstico de esquizofrenia. Ele não fala com ninguém, nem recebe visitas, permanecendo indiferente ao mundo.

Após ver Dante surtar no pátio do hospital, a Dra. Paula (Branca Messina), uma jovem psiquiatra fica interessada pelo caso. Disposta a desvendar as relações sociais do seu paciente, a médica faz uma série de entrevistas com pessoas que conviviam com ele antes do internamento.

Misto de drama psicológico e investigação policial, o longa “Menos que nada” também é uma reflexão sobre os limites do tratamento das perturbações mentais. Dirigido por Carlos Gerbase, o filme é uma adaptação do conto “O Diário de Redegonda”, do médico e escritor austríaco Arhur Schnitzler (1862-1931).

Reprise. 105. min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 01h45

 

Segunda-feira, 1 de fevereiro (madrugada de segunda para terça-feira)

Cabra Marcado para Morrer
0h30, na TV Brasil

Ano de estreia: 1984. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho, com Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Tite de Lemos.

Considerado uma das principais obras da filmografia do saudoso documentarista Eduardo Coutinho, o longa "Cabra Marcado para Morrer" teve as gravações interrompidas por causa da ditadura militar em 1964. As filmagens recomeçam na década de 1980. Com isso, o documentário foi lançado pelo diretor apenas em 1984.

Dezessete anos depois de iniciar a produção deste documentário, Coutinho volta a se reunir com os camponeses que haviam trabalhado no primeiro filme, incluindo Elizabete Teixeira, viúva do líder João Pedro. Juntos, eles retomam o fio da história e compõem uma síntese viva e comovente dos últimos vinte anos.

Ao resgatar o projeto, o diretor reúne os mesmos técnicos, locais e personagens reais com quem trabalhou nos anos 1960. O tema principal da produção passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado, evocam o drama de uma família de camponeses durante os longos anos do regime militar.

O documentário "Cabra Marcado para Morrer" foi reconhecido pela crítica em diversos eventos audiovisuais. No Festival do Rio, o longa conquistou o prêmio de Melhor Filme e o FIPRESCI, honraria também ganha no Festival de Berlim. A produção brasileira também recebeu o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Havana e no Festival Internacional de Cinema Etnográfico e Sociológico de Paris.

Reprise. 119 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h30


Terça-feira, 2 de fevereiro (madrugada de terça para quarta-feira)

A Maça
0h30, na TV Brasil

Título original: Sib. País de origem: Irã. Ano: 1998. Gênero: drama. Direção: Samira Makhmalbaf, com Massoumeh Naderi, Zahra Naderi, Ghorban Ali Naderi.

Angela (Maribel Verdu) viaja com seu filho Guille (Victor Valdivia) para Madrid onde seu pai Léo foi internado em um hospital devido a uma doença súbita. Lá, eles descobrem que o homem morreu sem remédio.

Mãe e filho conhecem Charo (Blanca Portillo), amante do falecido, que avisa sobre o negócio de Leo que não é nada rentável. Ele tinha um salão de jogos com 7 mesas de bilhar francês. Charo está convencida de que a única maneira de pagar as dívidas é vender o lugar.

Ao retornar para sua cidade, Angela descobre que seu marido desapareceu em circunstâncias misteriosas. Um amigo, colega de trabalho do seu marido (Jose Luis Garcia Perez), conta ele levava uma vida dupla. Para manter sua segunda família, o marido de Angela se dedicava à corrupção dentro da delegacia onde trabalhava.

Perante esta realidade dolorosa, Angela resolve reconstruir sua vida. Ele decide, reunir suas economias, voltar para a cidade grande e reabrir o negócio de seu pai.

Dirigido por Gracia Querejeta, o drama espanhol “Siete mesas de Billar Frances” ganhou dois Goya nas categorias Melhor Atriz (Maribel Verdú) e Melhor Atriz (Amparo Baró). Já no Festival de San Sebastian, o longa foi premiado nas categorias Melhor Roteiro e Melhor Atriz.

O Círculo de Críticos de Filmes da Espanha reconheceu o drama nos quesitos Melhor Filme e Melhor Atriz. A União dos Atores da Espanha premiou o longa na categoria Melhor Ator (Raúl Arévalo). No Festival de Toulouse (França), o filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz (Blanca Portillo).

Reprise. 85 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h30

 

Quarta-feira, 3 de fevereiro

Circular
22h00, na TV Brasil

Ano: 2011. Gênero: drama. Direção: Adriano Esturilho, Aly Muritiba, Bruno de Oliveira, Diego Florentino e Fábio Allon, com César Troncoso, Letícia Sabatella, Marcel Szymanski, Santos Chagas.

A vida de cinco personagens se cruza em um ônibus. Este é o mote da trama dirigida por cinco jovens cineastas do Paraná. O drama conta com a atriz Letícia Sabatella que interpreta uma artista plástica.

Carlos (César Troncoso) é um uruguaio que vive no Brasil. Ele está bastante apressado, já que precisa saldar uma dívida o quanto antes para evitar uma tragédia pessoal.

Samuel (Marcel Szymanski) é evangélico e trabalha como policial, tendo que batalhar para sustentar a filha e esquecer a ex-esposa. Cristina (Letícia Sabatella) é uma artista plástica que enfrenta dificuldades para controlar o vício por remédios.

Lourival (Santos Chagas) é um cobrador de ônibus que luta boxe clandestinamente, tendo dificuldades para lidar com o filho. Os integrantes da banda de punk rock Gengivas Podres estão prestes a embarcar para a cidade de São Paulo, deixando para trás seu fundador.

Reprise. 94 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 22h00


Quarta-feira, 3 de fevereiro (madrugada de quarta para quinta-feira)

Gosto de Cereja
0h00, na TV Brasil

Título original: Ta'm e guilass. País de origem: Irã. Ano: 1997. Gênero: drama. Direção: Abbas Kiarostami, com Homayoun Ershadi, Abdolrahman Bagheri, Afshin Khorshid Bakhtiari.

Sr. Badii é um homem de meia idade amargurado que deseja morrer, mas vive em uma sociedade onde o suicídio é considerado uma abominação. Ele busca conhecer alguém que possa enterrá-lo em buraco e confirmar se ele está mesmo morto.

Dirigindo pelas colinas acima de Teerã, ele conhece diversos personagens: afegãos, curdos, turcos, prisioneiros do deserto, um soldado, um estudante seminarista e o empregado de um museu.

Essas pessoas também vivem mais ou menos à margem da sociedade e recebem a proposta de Badii com reações variadas. Cada um apresenta suas razões para rejeitar a proposta de ajudá-lo nessa atitude: medo, escrúpulos religiosos e repulsa humanista por uma vida deliberadamente desperdiçada.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival da Cannes, o drama “Gosto de Cereja” é considerado a obra prima do cineasta iraniano Abbas Kiarostami e um dos filmes mais importantes da década de 1990. A narrativa do road movie estimula a reflexão enquanto o protagonista circula pelas paisagens áridas de Teerã.

Reprise. 98 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 00h00

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