A Agência Brasil, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), passará a contar, a partir de fevereiro, com uma rede de seis correspondentes em capitais brasileiras, além das equipes na sede em Brasília e nas sucursais do Rio de Janeiro e São Paulo. O aumento do número de praças cobertas deve descentralizar a cobertura da Agência Brasil, permitindo uma visão mais abrangente do que acontece no país e levando aos leitores um Brasil que o Brasil não conhece.
Dos seis profissionais, dois já estão atuando em suas praças, enviando diariamente matérias que são republicadas em sites e jornais do país inteiro. A repórter Edwirges Nogueira, que é cearense, voltou à sua terra natal depois de dois anos e meio em Brasília, e vem contribuindo, de Fortaleza, com matérias que trazem uma visão que vai além dos chichês sobre o Nordeste brasileiro. No fim do ano, fez com o fotógrafo Marcello Casal Jr. um especial sobre a seca na represa de Sobradinho. Bianca Paiva, há oito anos na EBC, coordenava o jornalismo da Rádio Nacional da Amazônia até assumir, em novembro do ano passado, como correspondente da EBC na capital amazonense. As duas vem produzindo matérias que mostram a riqueza da diversidade regional.
Os outros quatro repórteres começam a trabalhar em fevereiro, três deles a tempo de cobrir o Carnaval, que terá o tema de “Carnavais do Brasil” na EBC neste ano, com reportagens e transmissões de rádio e TV de várias partes do país. Eles foram escolhidos numa concorrida seleção interna entre os jornalistas da empresa. Sayonara Moreno, baiana, na EBC, desde 2013, será a repórter da Agência em Salvador. A alagoana Sumaia Villela será a correspondente em Recife. O gaúcho Daniel Isaia que nos últimos anos atuou no Rio de Janeiro, nas rádios Nacional e MEC, também volta para sua terra natal, como repórter em Porto Alegre. Já fez sua estreia nesta semana, com as consequências do temporal da semana na capital gaúcha. Léo Rodrigues, mineiro, deixa a TV Brasil no Rio de Janeiro para ser correspondente em Belo Horizonte.
Apesar de estarem ligados à redação da sede da Agência, em Brasília, eles ficarão baseados nas redações das emissoras parceiras da TV Brasil na rede pública de emissoras de televisão, o que facilitará a troca de informações com outros colegas e evitará a sensação de isolamento que pode acontecer quando se trabalha em casa.
A Agência Brasil também ganhou, em janeiro, um correspondente nos Estados Unidos. José Romildo foi morar no país por um ano, de onde atuará como repórter da Agência cobrindo os principais temas de política e economia americana, especialmente as eleições presidenciais.
A criação de uma rede de correspondentes, com uma seleção entre os profissionais da casa, foi a primeira missão dada por Américo Martins, então diretor-geral, quando eu assumi a Superintendência Executiva de Agências e Conteúdo Digital. No fim do ano passado fizemos as provas e as entrevistas de seleção, até chegar a um grupo que mostrou ter todas as habilidades para a função.
A ampliação desta rede vai permitir à Agência Brasil avançar no projeto de se tornar cada vez mais relevante no jornalismo brasileiro, com uma linha editorial isenta, equilibrada, de interesse público. A qualidade do material vem sendo cada vez mais reconhecida pelo mercado, tanto que a audiência das matérias vem aumentando, tanto direta quanto nos sites que republicam as matérias.