Mercado de games pauta debate contemporâneo no programa Estúdio Móvel

Publicado em 29/03/2016 - 15:59
Especialistas explicam como jogos podem contribuir na formação e se estimulam condutas violentas

Base de entretenimento para algumas gerações, alvo de preconceito para outras, os games são assuntos inevitáveis. Eles dominam a cena eletrônica, virtual, acadêmica e profissional. O Estúdio Móvel desta terça (29) mostra que ser um gamer hoje em dia pode ir muito além do que ser considerado apenas um simples jogador.

Às 19h30, na TV Brasil, a apresentadora Liliane Reis conversa com especialistas no assunto: o designer de games Arthur Protásio e a pedagoga Lynn Alves. A indústria de jogos tem se tornando altamente rentável. Em 2014, superou o faturamento da música, do teatro, da televisão e até do cinema. O programa mostra que a atividade não se restringe ao entretenimento, mas também pode contribuir na formação dos praticantes.

Roteirista e designer de games, Arthur Protásio é especialista em criar narrativas para diferentes mídias. Ele conta para Liliane Reis como desenvolve o seu trabalho. “Jogos fazem parte do meu consumo de cultura pop, de entretenimento, como a literatura, o teatro e o cinema. Infelizmente eles ainda não são encarados como um elemento cultural facilmente disseminado na sociedade”, avalia. O especialista revela que os jogos eletrônicos nasceram em um laboratório na década de 1950.

Quem também marca presença no programa é Lynn Alves, pedagoga, mestre e doutora em Educação e Comunicação. Ela atua há mais de dez anos na área como professora e pesquisadora. Durante a entrevista com Liliane Reis, a autora do livro “Game Over: Jogos eletrônicos e violência” analisa se os jogos eletrônicos despertam e influenciam comportamentos violentos e quais os benefícios desses games na vida dos jogadores.

“Os jogos digitais também se constituem como espaços de aprendizagem. O tempo todo o jovem é desafiado a pensar e resolver problemas. Essa relação de games e educação não nasce a partir do eletrônico, ocorre desde a infância quando você brinca, joga”, pondera a pesquisadora que ainda ressalta a importância da interação e as possibilidades de se levar essa vivência para a sala de aula. “Podemos ter uma leitura diferencia de certos fenômenos a partir de olhares particulares”, completa.

Serviço:
Estúdio Móvel – terça-feira (29), às 19h30, na TV Brasil

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