Brasilianas.org discute humanização das metrópoles através da arquitetura e urbanização

Publicado em 15/02/2016 - 17:50

Como a arquitetura e a urbanização podem contribuir na humanização das metrópoles? Este é o mote para o debate no Brasilianas.org desta segunda (15), às 23h, na TV Brasil. A proposta é analisar as possibilidades de se reverter os desequilíbrios históricos a partir da articulação dos poderes político, econômico e social.

Para discutir esse tema, o jornalista Luis Nassif recebe o arquiteto Guillaume Sibaud, sócio da Triptyque Escritório de Arquitetura, com sedes em São Paulo e Paris; o empresário Flavio Amary, que é presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo; e o urbanista João Sette Whitaker Ferreira, atual Secretário da Habitação do município de São Paulo.

Segundo avaliação do fundador Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole, Philip Yang, a cidade de São Paulo é a metrópole global com o maior estoque de terrenos ociosos ou subutilizados. Em 2007, um levantamento feito pela então Secretaria Municipal de Planejamento, corroborava esse dado. O estudo mostrava que a cidade possuía cerca de 93 milhões de metros quadrados de terrenos baldios, espaço equivalente ao tamanho de Vitória, capital do Espírito Santo, ou a 62 parques do tamanho do Ibirapuera.

A região da Água Branca é um exemplo desse descaso. Mesmo bem servida de infraestrutura com linhas de metrô, ônibus, trem e oferta de empregos, a área tem extensos terrenos subutilizados ou ociosos. Segundo dados da prefeitura, vivem na área de 5,6 quilômetros quadrados cerca de 25 habitantes por hectare, enquanto a média de habitantes na região central da cidade é de 400 habitantes por hectare.

Por isso tudo, a criação e implantação de um Plano Diretor Estratégico foi recebida por muitos especialistas em gestão urbana como uma saída para esses desequilíbrios que são, simplesmente, o resultado da histórica ausência de planos urbanísticos.

Serviço:
Brasilianas.org – segunda-feira (15), às 23h, na TV Brasil.

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