Du Moscovis conta detalhes dos seus novos filmes no Revista do Cinema Brasileiro

Publicado em 24/02/2016 - 15:11

O Revista do Cinema Brasileiro recebe o ator Eduardo Moscovis para uma entrevista com a apresentadora Natália Lage nesta quarta (24), à meia-noite, na TV Brasil. O artista está no elenco de dois longas que entram no circuito comercial ainda em 2016: o filme “O Outro Lado do Paraíso” de André Ristum e a comédia “Amor em Sampa”, dirigida pelo casal Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricceli.

No papo, além de falar sobre os novos projetos na sétima arte, Du Moscovis lembra como ingressou na dramaturgia. Com mais de 17 filmes na bagagem o ator ainda destaca papeis marcantes que interpretou em sua carreira e, sem medo de admitir suas preferências, revela onde mais gosta de atuar: teatro, cinema ou televisão.

“No fim dos anos 1980, estava naquela fase de não saber o que fazer da vida. Pegava onda e fazia faculdade de administração. Uma amiga, a atriz Daniela Escobar, me convidou para uma aula de teatro sobre improvisação. Pirei com aquilo e comecei a frequentar. Logo em seguida, participei da remontagem do espetáculo infantojuvenil 'Os 12 trabalhos de Hércules', minha primeira peça ainda em 1989”, recorda.

Para Du Moscovis, cada arte tem o seu lugar de esforço e investigação, mas ele confessa que tem uma inclinação para os palcos. “Por ter um contato direto com o público, o teatro é muito louco. Você não para um espetáculo por nada. Você leva até o final de jeito que for. Está literalmente vivo”, explica o ator que continua. “Acontecem imprevistos que tornam o espetáculo único. Você descobre coisas diferentes a partir de tropeços. O teatro tem um ponto sedutor de risco e de perigo que me envolve muito”, reconhece.

Na sequência, o Revista do Cinema Brasileiro apresenta uma matéria direto do set de produção do longa “Elis”. Assim como outros grandes nomes da música brasileira, Elis Regina teve a carreira interrompida de forma trágica. Essa cinebiografia conta a história da jovem de origem humilde, o seu sucesso fulminante e a morte inesperada. Com direção Hugo Prata, o filme tem a atriz Andréia Horta no papel da protagonista.

Em outra reportagem, o programa conversa com a cineasta Petra Costa sobre “Olmo e a Gaivota”, um filme que mistura ficção e documentário. O longa convida o público a se questionar sobre o que é real e o que é imaginário na premiada trama. “O filme tinha mesmo como proposta estar sempre nesse limite tênue e tenso entre a realidade e a ficção, a intimidade e o público”, explica a diretora que lamenta. “Toda vez que se rotula o filme é uma pena pois não abarca a complexidade dele”, determina.

A atração da TV Brasil ainda exibe trechos do longa documental “Através”, de André Michiles, Diogo Martins e Fábio Bardella. O Revista mostra também sequências do curta de ficção, “Bá”, do diretor Leandro Tadashi, que conta a relação entre um menino que vê seu espaço doméstico reduzido quando a avó vem morar com a família.

O programa aborda o curta ficcional “Gogo Boy”, de Hugo Moura, que explora técnicas diferentes de montagem cinematográfica e traz referências que vão do cinema clássico aos videoclipes contemporâneos. Para fechando a edição desta semana, o Revista do Cinema Brasileiro exibe "À procura da identidade digital", um filme de micrometragem de Chistian Caselli.

Serviço:
Revista do Cinema Brasileiro – quarta-feira (24), à meia-noite, na TV Brasil.

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