O Programa Especial vai a Minas Gerais visitar o Instituto Inhotim neste sábado (11), às 12h30, na TV Brasil. Considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina, o espaço reúne o maior acervo de arte contemporânea do Brasil
Na entrevista, a diretora-executiva do Instituto Inhotim, Raquel Novais, apresenta obras de arte e mostra como é a acessibilidade do museu, instrumento importante para facilitar a inclusão de pessoas com deficiência no local.
"A arte contemporânea permite não só contemplar, mas também ter outras relações sensoriais, que seja tátil, auditiva. Então, há obras em que pessoas com deficiência podem ter a mesma experiência que outras sem qualquer tipo de deficiência", explica.
O setor educativo do Instituto costuma receber pessoas de grupos escolares e busca enriquecer a experiência dos turistas por meio de visitas mediadas. Entre os grupos está o de pessoas com deficiência, para quem o Inhotim elaborou propostas que valorizam o diálogo.
"Nunca vamos fazer aquela visita guiada em que eu fico falando e pessoa só ouvindo", destaca Wendel Silva, que trabalha no setor educativo do Instituto Inhotim. Um exemplo desse circuito sensorial é o espaço dos Jardim de Todos os Sentidos, que fica no viveiro educador. Nele há três jardins circulares, que contêm plantas medicinais, plantas aromáticas e plantas tóxicas. Nos espaços de plantas medicinais e aromáticas, a pessoa com deficiência visual pode tocar nas espécies, cheirar e até provar um chá feito com a planta.
Além de se preocupar com a acessibilidade do local, o Instituto Inhotim também conta com funcionários com deficiência em sua força de trabalho. A monitora de galeria Rosemary Calisto tem síndrome de Down e trabalha no Inhotim há oito anos. 'Eu já visitava o parque. Aí falei assim: 'quero trabalhar, igual a minha irmã trabalha, minha mãe trabalha em casa, meu pai trabalha, mas eu não'", relata.
Serviço:
Programa Especial – sábado (11), às 12h30, na TV Brasil