Andrea Beltrão conversa sobre a carreira com Natália Lage no Revista do Cinema Brasileiro

Publicado em 20/07/2016 - 12:36
Atriz recorda papeis marcantes que vivenciou nas telonas, nos palcos e na tevê

A atriz Andrea Beltrão recorda personagens que interpretou em sua trajetória na televisão, no cinema e no teatro durante o bate-papo informal com a apresentadora Natália Lage no programa Revista do Cinema Brasileiro desta quarta (20), às 23h30, na TV Brasil.

Durante a entrevista, ela conta como começou a fazer teatro no tablado e destaca a popular Zelda Scott que viveu no seriado Armação Ilimitada, dirigido por Guel Arraes, na década de 1980. A personagem é a favorita entre as interpretadas pela atriz.

“Durou quatro anos. Era um programa muito diferente. Uma linguagem que o Guel inventou: nova, diferente e muito trabalhosa. Aprendi demais”, conta Andrea que ainda recorda papeis em novelas como “Rainha da Sucata” e “Pedra sobre Pedra”, além das séries de humor “A Grande Família” e “Tapas & Beijos”.

No cinema, a artista fez sua estreia no filme “Bete Balanço” (1984), de Lael Rodrigues, e, em seguida, atuou em “Garota Dourada” (1984), de Antonio Calmon. Foi dirigida pelo marido, o cineasta Maurício Farias, nos filmes “O Coronel e o Lobisomem”, “A Grande Família - O Filme” e “Verônica”. Neste último, a atriz protagoniza a trama como uma professora do subúrbio carioca que sai em defesa de um menino órfão cujos pais foram mortos por traficantes.

Andrea Beltrão também fala sobre os personagens que fez no cinema em filmes mais recentes como a Luíza em “Pequeno Dicionário Amoroso 2”, de Sandra Werneck, e uma intelectual no longa “Em Três Atos, de Lúcia Murat.

“No longa, eu e Nathalia Timberg representamos o mesmo papel aos 50 e 80 anos, respectivamente: uma intelectual que reflete sobre velhice e morte ao relembrar da morte de sua mãe, ocorrida 30 anos antes, através de textos baseados em originais de Simone de Beauvoir”, explica Andrea.

Ela conta sobre a reação ao convite de Lúcia Murat para a trama. “Quando ela ligou, aceitei praticamente na hora”, conta Andrea ao falar sobre a honra de contracenar com Nathália Timberg no longa. Ela também revela que, apesar da veia cômica, não resiste a um drama. “Adoro uma tragédia. Eu me divirto fazendo as pessoas chorarem”, brinca.

A atriz ainda recorda outra passagem do início da carreira no cinema, nos anos 1980, quando dividiu o set com grandes nomes da chanchada em produções do chamado gênero “terrir” em produções como “As Sete Vampiras” (1986) e “O Escorpião Escarlate” (1990). “A experiência de trabalhar nos filmes do Ivan Cardoso foi um barato. Foi demais. Tive a chance de atuar com artistas do porte de Zezé Macedo, Consulelo Leandro, Ivon Cury, Ankito e Colé Santana”, lembra.

Serviço:
Revista do Cinema Brasileiro – quarta-feira (20), às 23h30, na TV Brasil.

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