Trama de "A morte de J.P Cuenca" conta a história de roubo da identidade do escritor
A fronteira entre realidade e ficção desperta acaloradas discussões entre escritores e leitores. Para debater o tema, a apresentadora Liliane Reis recebe o escritor, jornalista, cineasta e dramaturgo João Paulo Cuenca no Estúdio Móvel desta terça (20), às 17h30, na TV Brasil. O convidado conta como mistura essas narrativas em sua nova produção artística.
Na entrevista, o autor explica como descobriu que foi dado como morto. "Em 2011, um delegado me ligou informando que tinha um registro de ocorrência que informava minha morte", lembra João Paulo Cuenca.
Ao investigar mais sobre quem roubou a sua identidade, o escritou resolveu desenvolver o assunto no livro "A morte de J.P. Cuenca" que recentemente se desdobrou em um longa homônimo. "A própria experiência literária cria uma realidade própria. Não importa mais se é verdade ou não: estou criando uma experiência nova que eu quero que seja verdadeira para o leitor e para mim", avalia.
João Paulo Cuenca diz para Liliane Reis que não vai revelar spoilers sobre o que acontece com ele no filme. "Basicamente o que eu quis mostrar é uma trajetória de um sujeito que lida com forças em um lugar que ele não compreende muito bem. Ele é um alienígena neste espaço", antecipa no programa da TV Brasil.
"Essa região da Lapa é uma parte do Rio de Janeiro muito interessante. É ouro para um escritor e um cineasta. Você tem ângulos dessa mistura arquitetônica da cidade, personagens típicos, além de muita história acontecendo, a 5º DP e o antigo prédio do DOPS", completa o autor sobre o bairro onde a trama se desenvolve.
O Estúdio Móvel também conta com a participação da jovem autora Juliana Frank que comenta seu último livro "Uísque e Vergonha" em que traz histórias nas quais se combinam situações pessoais e também inventadas
Serviço
Estúdio Móvel – sexta-feira (20), às 17h30, na TV Brasil